domingo, 30 de agosto de 2009
Tenho tido dificuldades em...
Por amor de Deus... --' :D A Shephanie Meyer é tão boa escritora que até deixa as pobres raparigas com dificuldades em lidarem com o facto de o Edward Cullen não ser real... =)
Mas, por amor de Deus... Já existe uma boa lista para aparecer no google... --' Que cena! --'
xD
Uma inglesa no Porto - 13º Capítulo
O Isaac também acabou o namoro com a Matilde. Ela sofreu, sofreu mas depois daquilo já tinha tido dois namorados. Eu era a única que ainda continuava a sofrer. Perguntava-me muitas as vezes o porquê de eu gostar de alguém que não me merece. Quer dizer... Nós não escolhemos quem amamos. Logo, não gostar dele não foi escolha minha. Se tivesse sido, poderia então afirmar que era masoquista nos meus sentimentos.
Ele ignorava-me por completo. Ele e o irmão! Ambos desde que acabaram connosco as duas andavam estranhos. O Sandro parecia em estado de sofrimento. Já o Isaac, tinha-se tornado mais bruto e não se dava com toda a gente.
Senti-a que já não os conhecia. E com a Matilde, a namorar comecei a andar sozinha. “Mais vale andar sozinha do andar a fazer de vela!” – era o que lhe eu dizia como desculpa.
A tristeza todos os dias aumentava um pouco mais. Cheguei a pensar em voltar para Inglaterra ou para Lisboa, pois, assim não teria de os encarar todos os dias. Tenho de ser mais forte – incitava-me a mim mesma – Não lhe posso mostrar o quão ele ainda me afecta. Tudo isto era dito com convicção mas, não surtia qualquer tipo de efeito.
Um dia, os meus pais quiseram levar-me a visitar a minha avó ao lar, pois eu nunca a tinha conhecido. Como era mais que óbvio, eu defendi fervorosamente a ideia de ficar em casa a deprimir mais um pouco como era habitual.
- Não ficas em casa – Resmungou o meu pai.
- Não podes ficar deprimida para sempre! – Concordou a minha mãe – Antes não eras assim! O que se passa contigo? Nunca estiveste tanto tempo em baixo devido a um namorado teu ter acabado contigo! Quase não comes, quase não bebes, quase que não dormes! Olha para ti!
Eu olhei para mim pela primeira vez em dois meses e impressionei-me com a minha figura... Duas circunferências negras à volta dos meus olhos como se tivesse acabado de sair de uma rixa, a minha figura estava torta de olhar apenas e só para o chão, nas mãos, os meus ossos podiam ser facilmente delineados, pela falta de engorda... Estava horrível. Eu sabia disso. Não queria saber. Eu sabia da minha vida e do que queria fazer dela.
- As tuas notas desceram... – murmurou sorumbaticamente a minha mãe – Já não és a mesma! Por amor de Deus deixa-nos levar a um sítio qualquer para ver se te animas!
Eu não cedi. Sei que ela só queria fazer aquilo para meu próprio bem, mas eu sabia como cuidar-me.
Eles acabaram por desistir e eu fiquei a vê-los abalar de carro, pela janela da sala. Quando eles se foram embora de carro, a porta da minha casa estremeceu com alguém a bater-lhe com alguma violência.
Assustada, fui abrir a porta para ver quem era o autor de tal barulho. Nunca fiquei tão espantada na vida do que ao descobrir que era Sandro exangue. Este, entrou rapidamente em casa, quase rastejando e tossindo sangue. Os traços de maus--tratos eram evidentes.
- O que se passa contigo? – Murmurei assustada – O que estás aqui a fazer?
- Ajuda-me! Deixa-me ficar em tua casa se ainda me amas – suplicou-me.
- O que aconteceu? O que tens? Tu... – Passei com a mão pelos peitorais ensanguentados dele e senti uma fossa no lado esquerdo – Tu estás ferido! Tu levas-te um tiro! – Gritei em pânico.
- A bala já foi retirada! – Informou-me calmamente, embora com traços de sofrimento gravados no rosto – Não há qualquer tipo de perigo de morte, são mais as dores...
Fechei a porta. Para ele ficar mais à vontade.
- E agora? O que é que fazemos? – Interpelei-lhe. Ele ignorou-me e beijou-me abraçado a mim, agarrando-me com toda a força que lhe restava para eu não fugir. Eu mesmo que quisesse não o conseguia fazer, pois as saudades eram demasiadas... Era esta a altura certa para lhe pedir para desaparecer para sempre como durante muitas noites sonhei. Mas o seu cheiro, a forma de como ele se encontrava frágil... Ele precisava de mim! Não o podia abandonar naquela altura tão delicada para ele. Odiei-me naquele momento. Senti-me tão fraca. Ele tinha-me feito sofrer tanto e eu não o consegui deixar de abraça-lo, beija-lo, ama-lo como se nada se tivesse passado. Mantive-me quieta, abraçada a ele, mas sem olhar para a sua face.
- Desculpa-me... – pediu-me. Não ripostei.
- Eu sei que te magoei muito... – continuou – mas era para não te magoar ainda mais. Assim, como eu. Não querias acabar alvejada, pois não?
Continuei calada...
- O que te aconteceu? – Perguntei após um longo tempo em silêncio.
Ele riu-se amargamente e respondeu:
- Fui tramado.
- Porquê?
- Por causa de umas coisas... Não vais querer saber! – E realmente não queria. Já estava com ele de novo! O resto era apenas histórias. Não o ia deixar abalar de novo! Nem que me esfolasse. – O Isaac... – murmurou -... ele, não teve tanta sorte. Eles apanharam-no. Ele... ...neste momento encontra-se em repouso eterno...
Senti um choque no coração e um arrepio na espinha. Se tivesse sido ele? O Sandro pela primeira vez na vida, desde que o conheço, começou a chorar como um bebé, agarrado a mim. Fiquei com ele mais um pouco a consolá-lo. E depois fui limpar o sangue que se encontrava espalhado pela casa. Fiz um penso a ele, dei uma t-shirt do meu pai e deixei-o a descansar na sala...
Quando acabei de limpar bateram outra vez à porta. Ele automaticamente, levantou-se do sofá e foi-se esconder. Achei estranho, pois nunca o tinha visto a comportar-se assim... Abri a porta sem perguntar quem era.
Qual não foi a minha estupefacção ao ver que quem acabara de bater à porta era uma autoridade? Fiquei doente, só de o ver. Na minha cara espelhava-se assombro, principalmente. O guarda perguntou-me:
- Entrou aqui por esta propriedade um rapaz de nome Sandro Carvalho?
Mirei-o assustada. De boca ligeiramente aberta. Finalmente lhe respondi, descontraidamente:
- Não. Esse rapaz namorou comigo, mas há dois meses que acabou tudo comigo. Tenho estado sozinha! – Assegurei.
- Então, sendo assim não vai ser preciso você recear que eu lhe reviste a casa pois não? Tenho um mandato de captura! – Disse-me mostrando-mo.
Ele entrou e começou a revistar a casa. Deixei estar um pouco à sua vontade e finalmente lhe perguntei:
- O que é que ele fez? – Os meus braços estavam relaxadamente cruzados e eu encostada à ombreira da porta.
- Tráfico de droga, armas e furto de um veículo.
- E o irmão? O Isaac?
- Esse era o cabecilha do grupo. Meteu-se num tiroteio com outro gang e morreu alvejado na cabeça. O único sortudo foi o seu antigo companheiro. Todos foram apanhados (uns vivos, outros nem por isso), este escapou...
Sentei-me no sofá a ver televisão. Quando o polícia entrou no meu quarto fiquei receosa. Era para lá que ele tinha entrado quando eu fui abrir a porta. Mas este, procurou, procurou e não encontrou nada. No final acabou por se despedir de mim, agradecendo a minha disponibilidade e abandonou a minha casa.
Eu respirei fundo e esperei uma boa explicação para quando ele aparecesse.
Mas ele não apareceu... Esperei, desesperei e voltei a esperar. Levantei-me do sofá, no qual me tinha voltado a acomodar depois de ter levado o guarda à porta. Dirigi-me de novo para o meu quarto num passo pachorrento, pois tinha a certeza que ele me tinha abandonado de novo e se tinha aproveitado de mim, devido ao seu conhecimento de que eu não o tinha esquecido. Eu tinha noção que, por mais que me tivesse esforçado, o sofrimento estava sempre presente no meu olhar.
Sentei-me na cama e passado algum tempo, deitei-me de barriga para cima para mirar o tecto como se algo interessante se pudesse ver lá em cima e também para deprimir mais um bocado... Fechei os olhos por um minuto quando comecei a ouvir pancadas suaves na parede. Estranhei, portanto, levantei-me de imediato... Os barulhos iam andando lentamente de um lado para o outro como se me quisessem dirigir para algum ponto do meu quarto. Caminhei atrás do som, caminhei... até que cheguei ao meu guarda-fato. Abri-o e continuei a ouvir o som e quase ia jurando que o armário era oco... Fui dando murros pequenos para me certificar que não me tinha enganado, até que cheguei a uma parte, realmente oca e procurei dentro do guarda-fato algo que me pudesse dar acesso a alguma parte do meu quarto que não tivesse conhecimento... Passei com os dedos pelas madeira polida, até encontrar algumas irregularidades e depois puxei com as minhas mãos, o bocado de madeira que constituía o armário e deparei-me com uma escadaria em caracol que vinha no encalço do meu guarda-fato... Havia também um andar que, com certeza, lhe tinha dado a oportunidade de chegar às paredes do meu quarto. A meio da escadaria encontrava-se ele, pávido e sereno, como se nada tivesse acontecido...“Demoras-te!” – disse-me. Mas eu ignorei-o. Estava sem dúvida, muito mais interessada na minha descoberta. Um guarda-fato que eu sempre pensara que era um normal, era na verdade, uma das coisas mais fascinantes da minha vida.
Passei a mão pela parede da passagem como se verificasse que esta era real... Não havia qualquer tipo de dúvida: nunca tinha visto nada tão verdadeiro em toda a minha existência. Depois, voltei a olhar para ele. Não se tinha mexido nem um milímetro e continuava com aquele sorriso que só ele sabe fazer.
- Encontrei-te... – murmurei só para mim. Mas, ele parece ter ouvido. Desceu as escadas na minha direcção e estendeu-me a mão, como se me convidasse a entrar na passagem. Eu segui o seu ‘pedido’ e passei para um mundo totalmente desconhecido para mim até lá.
Olhei mais uma vez em meu redor... As paredes estavam cinzentas de não serem pintadas há muito tempo. Existia pó por todo o lado. Até ele estava completamente cerdo. Precisava de um banho sem dúvida. Passei-lhe a mão pelo cabelo que agora se encontrava hirsuto e pousei a cabeça no seu peito transpirado talvez do calor que se fazia sentir lá dentro. Há tanto tempo que tinha saudades de lhe tocar... Sorri perante tal lembrança.
- O que foi? – Perguntou-me.
- Nada, nada! – Segredei – Só queria estar assim para sempre!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
O 1º Urinol feminino
À primeira vista, parece uma grande invenção, mas à segunda...
Hummmmmmmmmm... Acho que deve ser para esquecer... Acho que não era capaz de fazer em pé que já estou demasiado habituada a fazer sentada e além disso, como é normal não sei fazer em pé... xD
Acho que se fosse num sítio longe de casa só me ia fazer ir comprar uma roupa totalmente nova para substituir a que eu sujaria...
xD
Então, pronto...
Serve para olharmos e continuarmos a sonhar... *___________*
Fonte: http://carademacaco.blogspot.com/
Como irritar Rosalie Hale (segundo o Twilight Portugal)
Medo de amar
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Como sabemos se trouxemos 'emprestadas' cuecas que não as nossas e como actuar se tal se verificar
Como saber se trouxemos ‘emprestadas’ cuecas que não nossas:
1º Verificamos o sexo da pessoa, que as possa utilizar;
2º Verificamos a cor das cuecas e lembramo-nos da cor da nossa roupa interior;
3º Observamos os desenhos e recordamos se temos desenhos, assim, impresso nas nossas cuecas;
4º Observamos o tamanho e o feitio das cuecas...
Se chegarmos à conclusão que as cuecas de facto não nos pertencem, nós podemos:
1º Procuramos um possível dono a quem esta roupa interior possa pertencer, vendo com quem estivemos nos últimos dias e imaginando o tipo de cuecas é que este/a utiliza;
2º Podemos comportarmo-nos como doidos e perguntar a toda a gente com quem estivemos nos últimos dias, se a gaveta das cuecas deste/a se encontra mais vazia desde o nosso pequeno comportamento despropositado de mãozinhas leves;
3º Podemos ficar com elas já que a nossa gaveta das cuecas se encontra vazia; =P
4º Podemo-las utilizar para que a pessoa nos visite para as recuperar;
5º Podemos enviá-las por correio;
6º Podemo-las oferecer a um/a amigo/a com o aniversário demasiado próximo em que não temos dinheiro ou ideias para oferecer algo original; xD =P
7º Podemos bater e/ou acabar com o namorado/a ou marido/mulher se este for o portador das cuecas que não suas e que pertençam a alguém de um sexo igual ao nosso; xD
8º Podemos ficar com as mesmas de recordação... :) xD =P
E o que vocês faziam se verificassem que traziam cuecas que não as vocês para casa? Comentem! :)
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Homem encontra aliança de casamento no mar 16 meses após perdê-la
Aleki Taumoepeau, um ecologista neo-zelandês estava a trabalhar no porto de Wellington, no ano passado, quando perdeu a aliança no fundo da baía, a três metros de profundida.
Depois do sucedido, o homem insistiu que encontraria a aliança de casamento e prometeu-o à mulher com quem estava casado há apenas três meses. A promessa foi cumprida, 16 meses depois. E em sua honra, os amigos de Aleki chamam-lhe o "Senhor do Anel".
"O anel caiu ao ar e toda a gente no barco ficou a olhar. Parecia uma cena de Senhor dos Anéis em câmara lenta”, disse sua a mulher, Rachel Taumoepeau ao jornal Dominion Post.
Três meses após a perda da aliança, Aleki fez a sua primeira busca, infelizmente fracassou, mas recentemente, ele regressou ao local, de Inverno, determinado a encontrá-la.
“Eu estava a ficar com frio e cansado, então disse a Deus que seria muito bom encontrar o anel naquela hora”, disse ele, que usou coordenadas de sistema de GPS durante sua busca.
Ele então avistou a âncora, com o anel a apenas alguns centímetros de distância.
“Não acreditei que conseguia ver a aliança tão perfeitamente”, disse ele. “Toda a superfície do anel estava a brilhar.”
Tão querido... *____________* Nem toda a gente faria isto, e em pleno Inverno numa baía completamente gelada...
"Para mim, o prometido é de vidro, quebra-se facil, mente!" Não se adequa a ele. :) tão querido! *____________*
Fonte: BBC Brasil
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Parque proíbe braços levantados nos divertimentos
Para aqueles que ignorarem a advertência escritas nas placas "Diga não aos maus odores" terão de abandonar o parque.
As diversões radicais, fazem com que as pessoas libertem mais adrenaliana e com isso mais suor. Mas, em montanhas-russas e nesse tipo de diversões, sem os braços no ar não tem piada nenhuma ou tem?
Fonte: Telegraph.co.uk
Tatuagens dentárias
A americana ToohArtist está na vanguarda da modalidade e oferece diversas tatuagens dentais, tais como:
Amy Winehouse
David Letterman
Princesa Diana
Elvis Presley
George Washington
Abraham Lincoln
A águia careca, símbolo dos Estados Unidos
Bob Dylan
Mickey Mouse
Mr Incredible (do desenho 'Os Incríveis')
O panda da WWF
Simon Cowell (jurado de TV)
Tiger Woods
Inglês fotografa raro arco-íris com curvatura invertida
Jonas Brothers no South Park
Joe a ser agredido pelo Mickey... x) Ai, ai! De mais! ^^
Uma inglesa no Porto - 12º Capítulo
Será que ele tinha alguma coisa a esconder-me? Seria assim tão grave? Pela sua cara era…
Naquele momento pensei em tudo! Era o meu pequeno negro mistério. Queria-o descobrir, com todas as minhas forças. Mas, ao mesmo tempo, também não queria. “Só sei que nada sei”. Nunca concordei tanto com Sócrates. Enfim… Decidi ignorar o meu desejo ardente sobre o meu mistério.
No dia seguinte depois de acordar, tomei banho, vesti-me, comi, fiz a mala e fui chamar a Matilde para irmos juntas para a escola. Aproveitei e ouvi o relato da sua saída com o Isaac com entusiasmo. Ao que parece correu tudo como previsto. Ela estava mais radiante do que nunca. Tinham começado a namorar. Ela estava num autêntico mar de rosas.
Achei muitíssima graça às expressões dela e aproveitei e contei o meu encontro com o Sandro. É mais que óbvio e evidente que não contei a parte mais taciturna. Ela riu-se bastante alto e quando chegamos à escola estavam os dois à nossa espera. Cada uma de nós foi para seu lado namorar um bocado.
Depois de namorarmos um pouco ele dirigiu-me para um canto por onde ninguém passava e observou-me com um ar sério e atento durante algum tempo. Eu vi de imediato que algo de estranho se passava e tentei criar uma conversa sem resultado. Se ele me tinha arrastado para ali, teria sido por algum motivo! Ele só tinha de mo explicar…
Após de alguns minutos em silêncio ele abriu o jogo murmurando:
- Já não gosto de ti! Nunca gostei! Já te olhaste ao espelho? És uma autêntica carraça! Não passas disso! Nunca passaste! – E riu-se amargamente. Em seguida a isso continuou – Mas eu sempre ganhei as minhas apostas! Aquilo tudo que eu sempre te disse foi uma fantochada! – E voltou-se a rir às gargalhadas – Não me vais dizer que achas-te mesmo que eu queria ficar contigo? Ou vais?
- E… - hesitei por uns momentos – com quem fizeste a aposta? – Levantei o olhar que se encontrava fixo ao solo devido ao choque, demonstrando um olhar forte que não deixava transparecer a dor que sentia naquele momento – Quem foi a pessoa? Eu conheço? – Sorri corajosamente de modo a conseguir provocá-lo – Quero-lhe dar os parabéns!
- Não necessitas! – Visualizou-me com os olhos semi-cerrados – Já gozei com ele o suficiente. Não precisas de o fazer! Nem vale a pena te dizer qual o nome! Para quê? – Eu voltei a focar de novo o chão sem conseguir desta vez afastar a mágoa da minha expressão.
Não lhe dirigi mais nenhuma palavra e, ao ver isso ele abandonou-me triunfalmente. Fiquei sozinha naquele canto, agachei-me lentamente utilizando como auxiliar a parede, acabando sentada com os joelhos unidos e juntos ao peito envolvidos pelos braços. Os meus olhos encheram-se de lágrimas e a minha face igualmente. Estava a chorar… Mas não por muito tempo! Prometi a mim, mesma.
Com tudo isto acabei por faltar às aulas, mas não me importei. Para quê? Ia ficar de castigo, mas não me importava. Aliás, estava-me pouco borrifando. Já não queria saber de nada.
Deambulei pelas ruas mais um pouco, pois tinha saído da escola com a desculpa de que me tinha esquecido das coisas de educação física em casa. Finalmente me cansei e, quando encontrei um banco em frente ao rio Douro, sentei-me. Fiquei a deslumbra-lo algum tempo, até que alguém me tocou no ombro esquerdo. Virei-me para trás e vi a Matilde.
- O que fazes aqui? – Perguntou-me – Faltas-te às aulas! O que aconteceu?
Mirei-a. Parecia preocupada.
- Às vezes, é bom baldarmo-nos! – Disse sem expressão, encolhendo os ombros e voltando a visualizar o rio.
- O Sandro estava esquisito e o Isaac também. Eu sei que se passou algo e que eles não me querem contar! E tu sabes o que é! Não me vais contar? Bolas! Estou preocupada! Sou tua amiga! Ou não? – Não lhe respondi e não consegui deixar de mostrar o quão, macambúzia eu me sentia. Ela sentou-se ao meu lado e voltou-se a dirigir a mim – Fala! – Pediu-me – Eu sou tua amiga! Eu estou aqui para te ajudar nos bons e nos maus momentos – e suplicou-me com o olhar. Eu suspirei ominosa, e finalmente lhe respondi:
- Ele acabou tudo comigo! – Levantei a cara, mordendo o lábio inferior, demonstrando a dor que sentia e observei a expressão de choque dela – Já não gosta de mim! – Murmurei e deixei cair uma lágrima que deu origem a algumas discretas, que rapidamente cessaram.
- Isso é impossível! – Regougou ela – Ele gosta de ti! Eu sei! Vê-se na cara dele! Ele não consegue fingir, ele... – e soltou um grito de raiva – Não acredito que ele te esteja a fazer sofrer assim! Ele gosta de ti! Tenho a certeza! – Senti o meu coração a amachucar-se com muita força e olhei para o vazio sem expressão. Quando voltei a olhar para ela, esta já não se encontrava presente. Não sei a razão pela qual ela se foi embora. Talvez para falar com ele, talvez não. Eu não precisava de ajudas, nem que ele estivesse comigo por pena.
Quando me levantei para ir para casa, os meus pais telefonaram-me chateados à minha procura, pois a minha directora de turma já tinha ligado para casa para dar conhecimento sobre as minhas faltas. Como é óbvio, fiquei de castigo.
E lá volto eu ao trabalho após outra mini-fériazinhas de ir ao blog! xD
sábado, 15 de agosto de 2009
Hotel em Itália anuncia quartos a 1 cêntimo, por engano
A Intercontinental afirmou que vai honrar as reservas feitas com o preço errado.
Bem foi azar para uns mas uma grande sorte para outros... *____________* se eu tivesse apanhado uns quartos assim tinha-os reservado com certeza! *__________*
Fonte: BBC Brasil
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Gato saca pornografia infantil
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Uma inglesa no Porto - 11º Capítulo
Então, observei a sua face efusiva por uma última vez, e entrei. O ambiente estava bastante acolhedor. As paredes tinham sido pintadas com tinta amarela recentemente e, o balcão apresentava-se completamente mudado – quer dizer, estava mais bonito, mais moderno. As mesas eram de vidro e com as pernas em madeira e, as cadeiras apresentavam-se bastante altas e confortáveis. Nas paredes, estavam quadros a preto e branco com a produção de café representada e atrás do balcão estava uma senhora bastante apresentável.
- Kate, esta é a minha tia Sofia. Tia Sofia, esta é a Kate. – Apresentou-nos. Eu tentei sorrir de forma conveniente, para aparentar ser simpática - É a minha namorada – continuou, vendo que eu, agora, o observava bastante espantada e sem saber o que fazer. Mais um pouco, e entrava em estado de choque. Não sabia como agir… se lhe havia de bater ou de me agarrar a ele de forma conveniente para mostrar que não me importava por ele ter revelado essa pequena mentira, a qual eu não me importava que fosse realidade. Fiquei imóvel e sem palavras. Ao ouvir o seu sobrinho dizer uma coisa que lhe agradava, esta, retirou o avental branco que possuía posando-o no balcão e agarrou-se a mim. Felicitou-o e observou-me fixamente com os seus olhos azul oceano. Elogiou a minha beleza e, ofereceu-nos os nossos tão desejados gelados. Convidou-me ainda para jantar mas, eu recusei. Já era um abuso, visto que eu não namorava de maneira nenhuma com ele. Após, nos termos despedido da agradável senhora, voltamos para o calor ardente que se encontrava na rua e voltamos a caminho da minha casa. Tentei-lhe pedir explicações, mas ele ignorou-me e começou a contar a história do café da tia.
- Sabes… a minha tia comprou o café há pouco tempo. Antigamente era uma taberna. Pertencia ao Heliodoro. Mas, um dia, veio cá a ASAE e a taberna foi encerrada por falta de condições! – Sorriu. Eu fiquei com um ar melancólico ao pensar que quase tinha almoçado naquele lugar. Ele ignorou a minha expressão e continuou – É obvio que agora, a minha tia já a restaurou e tornou a taberna dele num café com o máximo de condições possíveis. Podemos lá almoçar, depois da escola um dia destes… Eu queria dizer… Se tu quiseres, obviamente! Não é verdade? – Sorriu timidamente. Eu dissimulei que não o tinha ouvido e voltei a perguntar-lhe o que me assomava a mente:
- Porque é que mentiste à tua tia? – Juntei as sobrancelhas, incomodada. Ele parou de andar, levantou a sua face para o sol, e ficou a meditar por uns segundos, dando-me a sensação de que ficara constrangido. Vendo que ele não me ripostava, eu atirei-lhe outro chorrilho de perguntas – Porque é que o fizeste? Havia alguma necessidade? Eu simplesmente não compreendo! Responde! Tem de existir um motivo para eu ter mentido! Eu não gosto de mentir! Sandro!? – Exigi-lhe a sua atenção.
Ele continuou sem retorquir. Passou-se algum tempo e nós continuávamos no meio da rua parados.
- Responde… - Murmurei outra vez – Olha para mim… - Supliquei-lhe com a voz mais doce que consegui produzir. Ele fixou os seus olhos melífluos em mim e finalmente tartamudeou:
- Eu acho que não menti… Eu acho que exprimi um desejo, que nasceu na primeira vez que te vi…
E, sem o meu consentimento… agarrei-me a ele e beijei-o. Foi o beijo mais intenso que dei na minha curta vida. Também posso afirmar que foi o mais doce e o mais maravilhoso… Consigo ainda acrescentar - sem vergonha – que foi o único beijo que dei com sentimento. Ele era, sem dúvida, especial. O meu sangue fervia-me nas veias, o meu coração batia mais depressa do que bateria se eu corresse a maratona. Ele não sabia o tempo a que eu tinha resistido a fazer este simples gesto – beijá-lo. De certo modo, eu estava também a realizar um desejo meu. De alguma maneira, eu tinha noção que me começava a faltar o ar. Mas, não queria dar parte fraca… portanto, aguentei-me o máximo de tempo que pude, visto que queria que aquele momento dura-se para sempre.
Estivemos durante muito tempo assim… apesar de a mim só me ter parecido alguns segundos. Quando acabou, a minha respiração estava irregular e, o meu coração continuava acelerado. Olhei-o nos olhos e ele sorriu-me…
- Com que então… - iniciou. Mas não chegou a acabar, pois eu dei-lhe a mão e ele agarrou-a e abraçou-me tal e qual como no dia do cinema. E cambaleámos os dois extremamente felizes até a minha casa.
Abri a porta e entramos os dois aos beijos dentro de minha casa. Encostámo-nos à parede do hall de entrada e continuamo-nos a beijar apaixonadamente… Porém, quando fizemos uma pausa, senti-me observada e virei-me lentamente. Perante nós, estavam os meus pais com um ar reprovador e ao mesmo tempo preocupado comigo.
- Olá Isaac! – Sussurrou o meu pai, carregadamente e lentamente.
Não nos podemos evitar de soltar uns risinhos… O meu pai fulminou-nos com o olhar e o Sandro estendeu-lhe a mão diplomaticamente:
- Sandro. Prazer em conhece-lo. – E mostrou o seu sorriso enervado, do qual tanto gostava…
- Nuns dias Isaac, noutros Sandro! A ala psiquiátrica do hospital não fica assim tão longe! – Murmurou com o intuito de o ofender.
- Ah! Está a referir-se ao meu irmão? – Deduziu o Sandro.
- Teu irmão?! – O meu pai estava extremamente envergonhado. Passou com a mão pela nuca e pediu-lhe as suas mais sinceras desculpas, tartamudeando.
- Oh! Não há problema! O problema de ter um gémeo é precisamente esse! Estão-nos sempre a confundir. Eu já nem ligo! Já houveram antigas namoradas do meu irmão que me viram com outras raparigas e afirmaram que eu as tinha traído! – Baixou a cabeça embaraçado, sorrindo com os dentes muito brancos.
- Bem… Se não houver problema… - continuei em mais tom de pergunta do que aquilo que eu pretendia.
- Não, não… Então vão lá buscar os patins!
- Obrigada pai! – Agradeci, dando-lhe um beijo suave na bochecha e puxando o Sandro pela mão a caminho da despensa.
- A nossa menina já está tão crescida! – Bichanou o meu pai à minha mãe. A minha mãe nunca foi uma mulher de muita conversa, sendo, portanto, o meu pai que dirigia as conversas de família. E a minha mãe não ripostou e observou-me atentamente enquanto nós retirávamos os patins a muito custo da confusão da despensa.
Ambos sorriamos e eu fiquei com a sensação de que estava apenas a ter um sonho bom. O meu coração estava quente, demasiado quente… mesmo a queimar. E então pensei comigo mesma “Será que é assim o amor?” e sorri ainda mais. Ele observou-me docemente, com o sorriso ainda mais meigo e comentou:
- Bolas, Kate… A tua despensa está mesmo desarrumada! – Eu dei um riso e ele mirou-me incrédulo – Eu digo que a despensa está desorganizada e tu ris-te? Tenho que dizer isso mais vezes!
- Mesmo tonto! – Disse-lhe dando-lhe uma cotovelada fraca no seu peito duro.
Com o tempo lá os retiramos e fomos para a sala com eles na mão. O Sandro decidiu calça-los logo em casa. Eu, sinceramente, achei uma idiotice, visto o facto de nos encontrarmos num prédio e de termos escadas para descer. Ele podia magoar-se a sério. Tentei convence-lo a não os calçar em casa mas não o demovi! Enfim, calçou-os vendo-me com um olhar contrariado. Pôs-se de pé facilmente (uma coisa que eu não conseguia fazer sempre que estava de patins) e começou a deslizar pela sala. Finalmente, descemos as escadas (quero dizer, eu desci! Ele atirou-se das escadas com aquele instrumento o que me atormentou). “Tem cuidado!” vociferei. Mas ele ignorou-me jogando-se na mesma.
Quando chegamos à rua foi um alívio para mim… Já estaria seguro (em parte, pois, na rua nunca se está verdadeiramente seguro)! Procurámos uma estrada com pouco movimento para andar, calcei os patins e comecei a patinar com ele.
Não tenho maneira de expressar como ele patinava! O Sandro não patinava! Deslizava, suavemente como um anjo caído do céu, elegantemente e fazia-lo com uma facilidade monstruosa. Eu, por minha vez, não patinava igualmente. Limitava-me a tentar manter-me em pé, sem cair com o rabo no chão. Tinha que admitir que era embaraçoso! Ele tinha jeito para todos os desportos. E eu, nem para um! Nem sequer vale a pena dizer que caí várias vezes no meio da estrada e que depois nem sequer me conseguia levantar. Foi ele que me puxou várias vezes e numa delas como não tive força no rabo limitei-me a deslizar de cócoras e acabei por me descontrolar e passar por debaixo das pernas dele como num elegante movimento de twist em vez de uma tentativa falhada de me tentar levantar…
Estivemos diversas horas naquelas figuras que mais faziam lembrar uma comédia. Não posso negar que foi divertido…
- Gostava de um dia visitar a tua casa… - Observei enquanto arrumávamos os patins.
- Pois… - foi a única coisa que conseguiu dizer baixando o olhar.
- Estás bem? – Perguntei – Quero dizer, não pareces nada bem! Essa resposta foi esquisita! Bem… Não estou habituada!
- É bom que te habitues! – Sussurrou - Se queres que tudo corra bem não vás a minha casa! – Avisou – Não quero que te magoes – declarou, pegando na sua mochila que se encontrava pousada no meu sofá da sala. Feito isto dirigiu-se para a porta de entrada e abriu-a só com uma mão visto que, a outra estava ocupada com as coisas da escola. Eu observei-o perplexa. Antes de abalar ofereceu-me um beijo doce na boca, como de costume, e desapareceu. Ele nunca tinha falado comigo daquela maneira. Havia algo errado! Tinha de haver! Ou seria eu que estava a imaginar coisas?!
Sabonetes que brilham no escuro
Nem acredito que já fazem coisas destas... Quero dizer... Já vi malas, roupa e esse tipo de coisas, mas nunca um sabonete que brilha no escuro.
Tenho que ver pelo lado positivo, podemo-lo ver no escuro. E, se o perdermos podemos apagar as luzes e encontramo-lo logo... Mas, por outro lado, já houve vezes que tomei banho com sabonetes e visto por esse ponto de vista, não acharia muito piada ao saber que a cara estampada de Robert Pattinson, passaria por todas as partes do meu corpo... E vocês? O que pensam disto?
Fonte: Twilight Portugal
Homem morto com um disparo duma distância de 1,5 km
Christopher Reynolds, um oficial do exército com apenas 25 aninhos, bateu um recorde no disparo mais longo na guerra do Afeganistão. Este, matou Musa, um dos maiores traficantes de droga e um líder do topo do movimento Taliban, com apenas um tiro certeiro no peito disparado a 1,5 km. O primeiro trabalhou conjuntamente com David Hatton, um colega de profissão que lhe deu indicações precisas do alvo, trabalhando em cima de um telhado de uma loja, e de como devia ter sido a trajectória da bala tendo em consciência as condições do vento.
Com Musa estavam 4 pessoas, quando dispararam, no início, nem repararam que estavam sob fogo.
Agora sei que posso ser morta a uma distância dessas. E sem o mínimo barulho possível. É só um bocadinho assustador! xD
Fonte: Daily Express
Algumas das fotos de quando vieste a Silves...
Era também para dizer que no outro dia... xD quando te vi no beco a injectares-te com droga, podre de bêbado e a fumar um cigarro. Apesar de me teres atirado com a garrafa do vodka que por pouco não me acertou na cabeça, de me teres queimado com as pontas do cigarro e me teres ameaçado com a seringa, que te amo muito!
PS: xD Para as outras pessoas, isto sou eu a brincar! Não se vão queixar às autoridades que ele não me fez mal nenhum! =)
Amo-te! Parvo!
A vira-casacas
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Quem diz que ter pneus não é bom?
A arma só foi descoberta quando o homem estava a tomar banho. Foi um agente que notou a arma escondida na sua barriga.
O homem foi solto após ter pago a fiança de US$ 10 mil.
Uma inglesa no Porto - 10º Capítulo
- Kate! Então sempre nos vieste ver! – Certificou o Isaac.
- Sim, parece que sim! – Reforcei a ideia – Tinha curiosidade de ver se sempre jogavam bem!
- E o que achas, então? – Perguntou o Sandro, todo suado de estar a correr de um lado para o outro.
- Hum… - Fiz uma cara duvidosa e acabei por sorrir e continuei – Jogam muito bem!
Cada um sorriu, abeirou-se de mim e deu-me um beijo doce.
- Estão todos suados! Olhem para vocês, precisam de um banho! Só cheira a suor! – Queixei-me.
- Mas, tu gostas de nós à mesma! – Afirmou o Sandro, agarrando-se a mim, passando-me grande parte do seu suor.
- AHHHH! Larga-me! – Pedi-lhe ao tentar afastar-me do seu corpo.
- Gostas ou não? – Perguntou-me.
- Estás todo suado… - observei. Tentando resistir ao seu encanto. Tinha de me largar ou então ainda o acabava por beijar!
- Sim ou não? – Insistiu.
- Está bem! – Respondi. E então ele largou-me – Estava a pensar… Queres andar de patins esta tarde, depois das aulas?
- A seguir às aulas?! Miúda, acho que estamos a ir depressa de mais! Eu sei que sou giro, mas…
- Cala-te! – Ordenei-lhe na brincadeira, dando-lhe uma cotovelada pequenina na barriga – Queres ou não? – Voltei-lhe a perguntar.
- Pode ser! – Respondeu-me…
O dia estava muitíssimo quente, nós, os três estávamos encharcados em suor, as plantas estavam com sede e a rega automática ligou-se... Era o momento ideal para tomarmos o nosso, tão desejado duche. Ele puxou-me pela mão e fomos os três, tomar banho, vestidos, nos regadores automáticos da escola. Foi uma loucura! Estava mesmo fria! Fiquei toda molhada, como é óbvio, e a minha roupa também. A seguir, aquela louquice toda, pusemo-nos os três ao sol, a secar. Para ser sincera, mais parecíamos lagartos e rapidamente enxugámos. Se não enxugássemos, iria ser difícil entrar na sala, pois o professor da aula a seguir, não nos deixaria faze-lo, por estarmos molhados.
Depois, de nos secarmos, o Isaac e o Sandro, foram para o balneário de Educação Física, vestirem a sua roupa casual… Em seguida, deles se terem despachado, tocou e eu e o Sandro fomos ter filosofia, enquanto o Isaac foi ter Língua Portuguesa.
Quando entrámos na sala de aula, a lição já tinha começado e o professor já estava a marcar as faltas no livro de ponto. O professor era uma pessoa bastante perfeccionista, que fazia suspirar as alunas, pela sua beleza: olhos azuis-turquesa e cabelos louros. Tinha uma séria probabilidade de ser de ascendência polaca. Nem muito moreno, nem muito branco… Todas elas, o achavam perfeito. Eu cá, achava um grande exagero… Não podia negar que o homem era bonito! Mas, também não ia passar a aula toda a babar-me por ele!
- Chegaram atrasados! – Repreendeu-nos… Comecei com isto a não gostar do homem. Na primeira lição, fazia-nos, logo, uma repreensão destas?!
- Mas, o senhor ainda nem chegou ao nome da Kate! – Reclamou o Sandro.
- Chegaram atrasados! – Repetiu – Sentem-se!
Lá, me sentei ao lado da Matilde e o Sandro abancou-se na mesa à nossa frente:
- Não te esqueceste, pois não? – Murmurei à Matilde.
- Devo-vos lembrar que tenho fama, de ter um ouvido supersónico entre a comunidade estudantil. Já li as vossas fichas, que estão no vosso processo e devo-vos informar que já decorei as linhas e as entrelinhas. Senhora Caterine e senhor Sandro, não voltem a chegar atrasados! Não tolero atrasos, assim como faltas de respeito. Esqueçam as longas conversas que têm nas aulas, sobre coisas sem importância para a lição e que não contribuem para a minha felicidade. – Disse o professor e observando um colega meu que já se preparava para adormecer na aula, acrescentou – E quem adormecer na minha aula, vou considerar falta de respeito e marcar falta disciplinar e fazer participação. Entendeu, senhor Manuel? Cada estudante, só sairá da minha aula, quando eu verificar que toda a matéria foi passada para o caderno. Caso contrário, terá de ficar retido na sala, o tempo necessário, para acabar o trabalho, que não efectuou na aula e levar trabalhos para casa quadruplicados…Se não fizer os trabalhos de casa que eu ordenar, levarão um papel para o encarregado de educação assinar e estes serão convocados para uma reunião comigo, quer por carta, quer por telefonema… Estamos entendidos?
Toda a turma, engoliu em seco… com ele, não estávamos para brincadeiras, ou fazíamos aquilo que ele dizia ou estávamos tramados.
- ESTAMOS ENTENDIDOS? – Berrou em plenos pulmões.
- Sim, professor! – Dissemos, desmoralizados.
- MAIS ALTO! – Ordenou, gritando à mesma.
- SIM, PROFESSOR! – Vociferámos em coro!
- Muito bem, soldados… hum… alunos… - continuou o docente – Tenho uma missão para vocês!
- Missão?! Mas… estamos na escola – observou uma colega minha.
- Aqui está um exemplo de coisas sem importância para a aula e que não contribuem para a minha felicidade! Agora que tem um exemplo dado pela vossa colega, não podem dizer que não sabem que é CSIPA e N.C.P.M.F. Desejo-vos as maiores felicidades e APRENDAM NA MINHA AULA! Percebido? – Todos anuíram com a cabeça – NÃO ESTOU A OUVIR NADA!
- SIM, PROFESSOR!
E a partir dali, sem se ouvir nenhum barulho, sem ser a voz do professor, ficamos atentos (sem adormecer na aula). Para dar minha opinião, o homem não tinha jeito nenhum para dar aulas. Todas as vezes que alguém tinha duvidas, ele limitava-se a repetir a frase que tinha referido anteriormente… Parecia não perceber nada da matéria e que apenas tinha decorado um livro inteiro… Uma coisa posso afirmar: aquele não era um professor normal, era mais duro e não percebia nada da matéria…Pensei tudo, durante a aula. Seria? Não seria? Mas, mal tocou a campainha para a saída, deixei-me de invenções e enfiei as minhas coisas para dentro da mochila, para me despachar o mais depressa possível. Afinal, de contas tinha que pôr a Matilde, linda. Tentei fechar a mala o mais depressa possível, mas parti o fecho…
- RAIO DA MOCHILA! – Rosnei.
- Kate! Despacha-te! – Apressou-me a Matilde. Por isso, agarrei na mochila aberta, bastante chateada e arrastei-a comigo até à casa de banho.
- Veste-te. – Ordenei, furiosa. Ela olhou para mim, soltou um risinho e disse-me (como me ouve muitas vezes, dizer):
- “Mas, que trombas! O mais impressionante é que não és nenhum elefante!” – eu sorri e insisti, com um sorriso persistente nos lábios – Veste-te!
Ela mostrou os seus dentes colgate, que brilhavam como pérolas e foi mudar de vestes. Não demorou mais de dois minutos a trajar-se e apareceu ainda melhor do que na loja.
- Uau! – Exclamei. – Esqueceste-te de tirar os preços?
Ao ver a minha reclamação, ela pediu-me para tirar os preços e eu agarrei no meu corta-unhas, por ser a única coisa cortante que trazia comigo, e como um toque de mágica, os preços caíram no chão.
Em seguida, pus mãos à obra e tornei-a numa autêntica Miss Portugal. Tinham que admitir que tinha feito um trabalho fenomenal e que merecia no mínimo dos mínimos um cupão de desconto de um euro no Mac Donalds.
Quando, o Isaac, a viu ficou pasmado a olhar, como todos os rapazes que a tinham visto. Sinceramente, não gostei muito de ver o Sandro, a olhar para ela daquela maneira. Quanto aos outros, achei alguma graça de os ver a babar por ela, com as namoradas ao lado. Cheguei a ver uma rapariga a dar uma estalada e a repreender o namorado, por ele estar a olhar para Matilde.
Sem dúvida, o Isaac estava no seu paraíso, com ela divinal, a irem sair só os DOIS… Ele já tinha chamado um táxi, para não irem a pé, e ao abeirarem-no do transporte, como bom cavalheiro, o Isaac abriu-lhe a porta. Ela vibrou de emoção e fez-me um adeus discreto com a mão e eu imitei-a. Eu e o Sandro vimo-los abandonar a escola de táxi e encaminhamo-nos para minha casa…
- Tudo isto foi obra tua? – Perguntou-me o Sandro.
Eu fiz um sorriso maroto e respondi:
- Parece que sim!
- Sabes uma coisa? – Questionou-me.
- Não… - Ripostei.
- Não era só ela que estava gira… Tu também estás! – Oh! Tão querido! Pensei… Ele corou e baixou a cabeça, passou com a mão pelas costas e sorriu, com a boca fechada.
Eu quis-me agarrar a ele e unir os meus lábios aos dele. Sempre quisera… tinha sido difícil resistir, mas, agora já estava demasiado habituada a não o beijar. Aliás, não beijar ninguém, coisa rara em Inglaterra, porque todas as semanas tinha um namorado novo… Ele era diferente de todos os outros, ele era especial, era mais querido que os outros todos, era amoroso, respeitava-me, importava-se com todos os seus amigos, conseguia ser uma mistura explosiva de rapaz tímido com atrevido… Era o rapaz com que queria ficar o resto da minha vida. Disso não tinha duvidas… Ficamos calados a andar ao lado um do outro. Com o tempo, o silêncio tornou-se cortante. Por isso, decidi quebrá-lo.
- Então… Sabes andar de patins? – Interroguei.
- 2º Lugar no hóquei em patins distrital! – Gabou-se.
- E eu que pensava que te ia ensinar… - sorri.
- Tens jeito? – Perguntou-me.
- Não! Mas, gosto de andar neles à mesma! – Avisei – Até me podias ensinar a andar melhor!
- Vou pensar seriamente nisso! - Comprometeu-se. E ao avistar um café, continuou – Está calor, hoje… E qual um gelado? Eu pago!
- Pagas? – Perguntei perplexa.
- Obviamente! Afinal é o nosso primeiro encontro a dois! – Verificou.
- Realmente, pensando bem… - Era verdade. Nunca tinha pensado que aquilo fosse uma saída a dois como namorados. Ele puxou-me pela mão e entrámos no café. Vimos os gelados e pedimos os nossos favoritos… Infelizmente, como se encontravam esgotados, decidimos procurá-los noutro lugar.
- Quero-te apresentar a uma pessoa muito especial… - afirmou. E em seguida arrastou-me por algumas ruas do Porto e no final, parámos mesmo da taberna, onde eu e a minha família tínhamos arranjado confusão, quando chegámos ao Porto. “ É aqui!”, afirmou, apontando para a taberna. Que espécie de pesadelo é este? Pensei. Será que vai acabar? Mas não acabou…